«Co Adriaanse chamava-lhe o "Adriano II", quase gozando ao dar a entender que o brasileiro do FC Porto não é comparável ao do Inter de Milão. Talvez não. Mas se calhar não fica a dever nada ao tal de Hesselink que o holandês queria trazer a toda à força e, em termos de relação qualidade/preço, a sua utilidade é inquestionável. Depois de ter carimbado a conquista da Taça de Portugal e consequente "dobradinha", Adriano voltou a brilhar com um golo de bicicleta que arrumou com a questão da Supertaça, deixando o Vitória de Setúbal uma vez mais com água na boca. Anderson e o tal de Vieirinha que Co Adriaanse não conhecia, e integrou no plantel praticamente por especial favor, fizeram os outros golos.
Nas bancadas, e além de uma clara superioridade "tripeira" em número de apoiantes, o facto da FPF permitir aos Super Dragões a utilização de uma potente instalação sonora arrumou a questão da força vocal mesmo antes do apito inicial de Pedro Proença.
Rui Barros garantiu uma transição serena com 3 triunfos em 3 jogos, levando agora a 15ª Supertaça para a vitrine do Dragão.
Jesualdo Ferreira toma posse na segunda-feira.»
In megafone